RESVERATROL: potencial terapêutico nas Doenças Neurodegenerativas

É um polifenol natural bem estudado por sua atividade NEUROPROTETORA contra diferentes doenças NEURODEGENERATIVAS, através da modulação da disfunção mitocondrial, sendo esta a etiologia e o processo patológico mais comum, em doenças como: Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, ELA, Doença de Hungtington.

Conhecido como 3,5,4' tri-hidroxiestilbeno, com estrutura cis e trans, sendo esta, o isômero mais eficaz e estável, ligado a moléculas, como açúcares. Degrada-se em pH alcalino, mas estável a temperatura ambiente e pH ácido.

FONTES: cacau, uvas, casca de tomate, amendoim, mirtilo, jaca, amoras, vinhos, suco de uvas. A quantidade varia sob diferentes condições como, por exemplo, quando exposto aos raios UV ou ao clima frio.

RESVERATROL NO TRATAMENTO DA:

• dor;

• inflamação;

• câncer;

• feridas;

• anti-AVC isquêmico.

• quimiopreventivo.

Atualmente, estudos mostram sua eficácia no envelhecimento e em doenças neurodegenerativas, devido a diversos tipos de interações com receptores, evidência para seu papel neuroprotetor, antioxidante e melhoria da disfunção mitocondrial, ou seja, sobre o comprometimento da fisiologia normal das mitocôndrias. Estas organelas citoplasmáticas, conhecidas como usinas de energia, têm diversos papéis importantes nos processos fisiológicos celulares: produção de energia (ATP), regulação da bioenergética celular, regulação das funções fisiológicas neuronais, entre outros. Ressaltando que o comprometimento de sua fisiologia normal, resulta em aumento do estresse oxidativo, diminuição da energia, alteração na anatomia e fisiologia dos neurônios e, por fim, a morte neuronal. A disfunção mitocondrial é a característica patológica das doenças neurodegenerativas, cardiovasculares, gastrointestinais, inclusive, câncer; levando à interrupção da homeostase, disfunção em proteínas específicas e na formação de espécies reativas de oxigênio.

O RESVERATROL têm seu papel terapêutico, também, em condições associadas ao comprometimento cognitivo, com capacidade de retardar o declínio funcional e progressivo.

Referências:

http: doi.org/10.1186/s12974-0779-0

http: doi. org/10.3389/fphar2022.922232